Na companhia de assassinos...




Olá, Leitores!!!

Saudade de escrever para vocês. Adoro ler, mas andei fazendo outras atividades que também envolviam leitura. No entanto, nada muito divertido dessa vez, obrigações com a pós-graduação e o trabalho mexeram por completo com a minha sede voraz de leitura e Morfeu todas as noites me embalou nos seus braços e não consegui fazer nada sobre isso, rsrsrs...

Entretanto, uma pessoa que ama ler não fica sem dar uma espiadinha por aí. Então, reiniciando a minha piriguetagem literária sem a obrigação com o trabalho, a faculdade ou o desafio literário lançado aqui no blog, me entreguei de corpo e alma a mais um livro de J.A. Redmerski, autora de Entre o agora e o nunca e Entre o agora e o sempre




Por que essa autora? Bem, gosto da forma como ela escreve, sua história é sempre embalada por uma trilha sonora invejável e acreditando que encontraria fórmula semelhante nessa obra num momento em que minha mente precisava de romance, me joguei confiante e sem paraquedas na história de Sarai.

O que achei?

Bem, como estava sem paraquedas quebrei a cara de um jeito, digamos assim, lindo!

A Yohanna já contou aqui o que ela achou do livro, mas também não resisti em deixar meus comentários rsrsrs

A Morte de Sarai é recheada de romance, sim. Mas nada é convencional nessa história. Primeiro por que Sarai vive literalmente na companhia de assassinos.

Como assim?

Sarai é uma adolescente americana dessas que vemos nos filmes de Hollywood e que aos 14 anos se vê levada pela própria mãe para o México. E é assim que tudo muda...

Sua mãe é viciada em drogas e tem um caso com um chefão do tráfico, Javier, que se apaixona por Sarai e que a mantém em cativeiro desde a morte da mãe dela.

Sarai não passa pelos maus-tratos das garotas sequestradas por Javier, mas dificilmente sente-se feliz com isso. Depois de noves anos indo randomicamente à festas ao lado de Javier e sofrendo nas mãos da irmã dele, Sarai enxerga uma oportunidade única na chegada de Victor, assassino de aluguel que como Sarai não teve uma infância convencional e também viu a morte bem de perto.

Munida de muita coragem, determinação e de um amor imensurável pela mudança, Sarai que de tanto ouvir aprendeu a falar espanhol, percebe que Victor é diferente. Isso lhe dá o resto de segurança que precisava e foge da fortaleza.

Sob circunstâncias realmente inesperadas Victor e Sarai passam a questionar tudo que sempre acreditaram e a mesma sensação que os repele também os atrai. Ambos estão dispostos a viver sob qualquer punição para salvar o outro, mesmo que isso implique em fingir o que não são, camuflar o que sentem, matar sem piedade, repreender um desejo constante, salvar outras vidas, dar cabo da própria vida e identidade, querer sem livre sem poder de fato se afastarem.

É assim que um autor me conquista: sem fórmulas constantes de narrativa; com histórias surpreendentes que quebram nossos preconceitos e barreiras; com histórias de amor que nos fazem acreditar que há amor até mesmo na companhia de assassinos...



P.S. Roendo as unhas para ler a sequência: O Retorno de Izabel!!!!


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2 comentários

  1. Essa autora é demais, né? Ansiosa para ler esse livro, por enquanto só li a duologia.

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    1. Ela manda bem demais e esse livro vale a pena...

      Obrigada pela visita!!!

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