31jan2018
31jan2018
Resenha: Antônio: o primeiro dia da morte de um homem
“QUAL O PRIMEIRO DIA DA MORTE DE UM HOMEM?”
Olá leitores,
Há quanto tempo não lhes escrevo, não é? Pois é, a minha incursão no mundo da leitura sofreu algumas ressacas e tsunamis, mas a minha paixão por ler e escrever permanece segura...
No último fim de semana fui presenteada com uma obra de Domingos Oliveira, autor até então desconhecido por mim. O título – Antônio: o primeiro dia da morte de um homem – logo me chamou a atenção. Entretanto, a sinopse nos engana... sim, sutil engano se ao iniciar a leitura você desejar que esse romance narre as aventuras de um sessentão, seus amores e amigos após a separação de um casamento que durou eternos 18 anos.
Qual o primeiro dia da morte de um homem? Alguns podem dizer que é o próprio dia em que se nasce, outros que algumas pessoas são simplesmente assassinadas pela morte, há ainda aqueles que digam que alguns já nascem mortos, mas no caso de Antônio, sua morte se dê quando este parar de se apaixonar!
A dupla narrativa imposta pelo autor nos confunde e acolhe de forma paradoxal, ora temos a história do amor de Antônio e Blue contada pelo personagem, ora por um narrador extremamente onisciente. Os personagens brotam de maneira homeopática, seus encontros justificam suas escolhas e numa verdadeira rede do destino temos:
1. Breve romance de Antônio e Blue, seus 18 anos e separação;
2. Os desejos ocultos de Blue e sua relação com o esnobe Esteban e Rosas;
3. A relação sexual e apaixonante de Antônio com duas lésbicas em quatro dias num quarto;
4. O padre-reitor e sua auto-descoberta;
5. O jornaleiro Cavalcanti...
E a vida pintada com nuances de Nelson Rodrigues, Platão e Bauman. Um romance intrigante sobre as desventuras de amar, simplesmente amar e sofrer de amor, e principalmente a de viver apesar da dor dilacerante de um amor perdido no tempo...
Lido em: Janeiro de 2018
Título: Antônio: o primeiro dia da morte de um homem
Autora: Domingos Oliveira
Editora: Record
Gênero: Literatura Brasileira
Ano: 2015
Páginas: 176
13 comentários
Domingos também é desconhecido para mim e apesar da linda capa acredito que seria uma difícil leitura para mim, seja pela dupla narrativa ou por essa homeopática em apresentar os personagens. Mas pela sua avaliação deve ser uma leitura que valha a pena, quem sabe!
ResponderExcluirBeijos.
https://cabinedeleitura0.blogspot.com/
Inicialmente gera um desconforto, a dupla narrativa é leve e me lembrou Ubaldo e Machado. A leitura flui e vale a pena!!!
ResponderExcluirOi Thais!
ResponderExcluirNem me fale em ressacas estou entrando em uma brava e está bem difícil ler algo!!! Não conhecia a obra e apesar de achar cativante e romântico o fato do último dia dele ser quando ele para de se apaixonar, não sei se leria, me pareceu meio confuso, não sei. Kkkk
Beijokas
Oii!!
ResponderExcluirUm dos grandes males do universo são essas malditas ressacas literárias, não é? kkkkkkkkkkkk Tira qualquer um do sério!
Não tinha ouvido falar nessa obra, mas confesso que o título nos deixa bem intrigado. Só que sua forma de escrever... Não sei, achei um pouco culta demais... Minha alma de criança diz que é difícil de entender um palavreado tão coloquial hahaha Talvez pra pessoas mais leigas (como eu), seu palavreado não nos ajuda nem um pouco a decidir se gostamos ou não da sua resenha, ou se criamos ou não algum interesse pela obra.
Oi,
ResponderExcluirNão conhecia o autor e nem sua obra. E confesso que sua resenha me deixou bem pensativa a respeito da história. Me veio aquela pergunta: será que vou gostar? Eu gosto de me aventurar por novos autores, ou autores que ainda não conheço, principalmente os nacionais. Vou anotar a dica.
Abrçs
Oi,
ResponderExcluirNão conhecia o autor e nem sua obra. E confesso que sua resenha me deixou bem pensativa a respeito da história. Me veio aquela pergunta: será que vou gostar? Eu gosto de me aventurar por novos autores, ou autores que ainda não conheço, principalmente os nacionais. Vou anotar a dica.
Abrçs
Oiii tudo bem??
ResponderExcluirNão conhecia o livro, e não imaginei me imagino lendo nada do estilo, não me interesso pelo enredo, e a questão das narrativas confundirem não me animou em nada.
Bjus Rafa
Oiee Thaís ^^
ResponderExcluirEu ainda não conhecia esse livro, e apesar de ver que você gostou da obra em si, não me interessei muito. Não é bem o tipo de livro que eu gosto de ler, muito menos o tipo de livro que quero ler no momento. Uma pena, mas quem sabe um dia, né? E eu também não gosto de me sentir confusa...haha'
MilkMilks ♥
Olá!
ResponderExcluirNunca li nada do autor Domingos Oliveira, e confesso que não me sinto a vontade pra ler... Quem sabe mais pra frente eu amadureça a ideia. Que bom que você gostou dessa leitura surpresa. Valeu a dica.
Nizete
Cia do Leitor
Oi!
ResponderExcluirEu não conhecia a obra ainda. Achei intrigante o fato de ser uma narrativa dupla, acabei ficando curiosa para ler a obra na íntegra.
Beijos
Não conhecia a obra, mas parece que tem um "q" de memorias postumas de brás cubas. Não sei se leria o livro, mas achei bem interessante como o livro foi construido
ResponderExcluirOi Thaís, tudo bem?
ResponderExcluirO livro me pareceu um pouco confuso, com a questão da dupla narrativa e pela maneira como você disse que os personagens aparecem. Ma sempre é bom sair da zona de conforto e ler algo bem diferente.
Bjs!
Oie! Eu nunca tinha ouvido falar nem no livro nem no autor, mas admito que esse título é meio instigante, apesar de parecer que é uma trama um pouco devagar e que requer concentração para se ler. De qualquer forma, que bom que gostou, vou anotar a dica.
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