18mar2015
18mar2015
Resenha: A bicicleta que tinha bigodes - estórias sem luz elétrica
A HISTÓRIA DE UMA BICICLETA...
Olá, leitoras e leitores!
Desde que nossa amiga Luana
começou divertidamente a nos falar sobre o desafio literário eu estou sempre a
reformular a minha lista (que Mara não nos leia e queira me matar, rsrsrs.
Calma, Maroca. Esse é o primeiro que ocupa o lugar de outro livro naquela lista
que lhe enviei...).
Este autor é membro da União de
escritores angolanos. Está traduzido em francês, espanhol, italiano, alemão,
inglês, sérvio e sueco. Também ganhador de prêmios literários como O
Grizane for Africa prize – Young Writer 2008, pelo conjunto da obra.
Não havia pretensão de resenhá-lo
aqui, mas não houve jeito e aqui estou a colocá-lo na lista de livros lidos:
Leitura faz parte do Projeto #Desafio Literário 2015
Categoria: Livro que você conseguiu terminar em um dia
Categoria: Livro que você conseguiu terminar em um dia
Por que este livro entrou na
lista? Bem, eu havia escolhido Estrangeiro de Albert Camus, ainda na lista dos
livros a serem lidos em 2015, mas a história do garoto que bué (grande número ou quantidade) ganhar a bicicleta em um concurso
de histórias na rádio nacional conquistou o seu lugar na minha lista de
histórias inesquecíveis, por isso me senti na obrigação de compartilhá-lo com
todas as honras que pudesse lhe oferecer.
Lido em: Fevereiro de 2015
Título: A bicicleta que tinha bigodes – estórias sem luz elétrica
Autora: Ondjaki
Editora: Pallas
Gênero: Romance/literatura africana
Ano: 2013
Páginas: 92
Autora: Ondjaki
Editora: Pallas
Gênero: Romance/literatura africana
Ano: 2013
Páginas: 92
Toda criança tem um sonho!!!
Não interessa se vive sem luz,
sem água, sem amigos, na pobreza ou na riqueza. Toda criança tem um sonho...
E é ao escutar sobre um concurso
de histórias que tem como prêmio principal uma bicicleta com as cores nacionais
que nosso herói mirim passa a sonhar. Sonha que brinca com os garotos na rua,
sonha que sua Avó Dezanove diz para ter cuidado de não serem atropelados por
algum carro ou não atropelarem nenhum bicho, sonha que sua bicicleta tem
bigodes. Bigodes mágicos como os do tio Rui.
E é no meio da vontade de
escrever uma história, ganhar a bicicleta, mudar o nome do motorista Nove para
Dez, enterrar o sapo Raúl, irmão de Fidel, desvendar o mistério dos bigodes,
ver a novela Roque Santeiro, viver a rotina imposta pela guerra, que nosso
amigo descobre que as pessoas são como as estrelas, não têm cor. Pois...
“A COR DAS PESSOAS FICA NOS OLHOS DE QUEM AS OLHA...”
Uma história linda, sem ser
piegas. Mágica, sem ser óbvia. Romântica, sem beijo na boca. A estória de uma
história. De um povo, de uma gente. Uma história sobre ser criança!!!
1 comentários
Oiiii, concordamos! Obrigada pela sua visita!
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