Resenha: O Bisturi de Ouro
“Um
médico se torna um dos melhores cirurgiões de sua época. Apesar de ter tido uma
infância pobre, Eduardo sempre se dedicou aos estudos, seguindo os conselhos de
sua mãe que era muito inteligente e conseguia, enxergar o futuro com os olhos
da sabedoria.
No
começo, seu pai não lhe dava apoio. Todavia, ele entendeu que o desejo
penetrado no coração do jovem estudante era uma mola propulsora que o faria alcançar
o seu objetivo e passou a apoiá-lo com os poucos recursos que possuía.
O
médico enfrentará um inimigo homicida, escondido sob o manto da amizade e,
depois de descobrir a culpa do “amigo”, terá de enfrentar um grande dilema: o
desejo de vingança ou de perdão.”
Com a história do bisturi tecida nas
linhas deste livro, Chaiene Santos levou-me a recordar a sensação que tenho
sempre que leio Edgar Alan Poe. A história sobre Eduardo possui um Q de
realismo fantástico, mas vale ressaltar que o fantástico está na narrativa, na
construção do mistério e criação do suspense. Nada é abrupto, tudo é revelado
aos poucos como num filme de Hitchcock. Prenda a respiração e surpreenda-se.
Eu, leitora, senti-me como uma
espectadora participante. Não é difícil afeiçoar-se à história de Eduardo, mas
reconhecer sua humanidade e a possibilidade de fazer as mesmas escolhas dele...
Uau!!!
Leitura de muitos fôlegos, O bisturi de
ouro é um quadro “do tamanho de um defunto”.
A batalha por acreditar no sonho, na
força de vontade e no poder da realização são a maior lição deste romance
policial!!
Ficha
técnica:
O Bisturi de Ouro
Autor:
Chaiene Santos
Novo
Século Editora
Coleção
novos talentos da literatura brasileira
2013,
São Paulo
206
páginas
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