Resenha: O Príncipe da Névoa
O PRÍNCIPE DA NÉVOA
Autor: Carlos Ruiz
Zafón
Tradução: Eliana
Aguiar
Editora: Suma de letras
Romance espanhol
180 páginas
Um grato encontro... Meu encontro com Zafón (adoro esse tipo de metonímia) se deu do mesmo modo que aconteceu com a maioria dos leitores que conheço: através da leitura de A sombra do vento (lançado originalmente em 2001, com resenha aqui no blog), parte inicial da história desenrolada em O prisioneiro do céu (2012- com resenha aqui no blog).
Nascido em 1964, em Barcelona, Zafón faz da sua cidade natal o cenário de muito dos seus romances que misturam amores, mistério, tramas políticas, pactos mal fadados, entre outros aspectos curiosos.
O Príncipe da Névoa, apesar de lançado recentemente, é anterior ao seu livro mais famoso. Foi escrito quando o autor tinha 26, 27 anos e que por falta de editor foi apresentado num concurso de literatura infanto-juvenil, que, nas palavras do próprio autor “tive a sorte de ganhar”.
A ideia era escrever um texto para o público jovem (“leitores vivos e perspicazes” e que agora, após 15 anos tem uma edição digna e chega às mãos dos leitores.
O primeiro de uma série de romances juvenis que inclui como títulos O palácio da meia noite, As luzes de setembro e Marina; O príncipe da névoa pode ser caracterizado como uma obra de único fôlego.
A família de Max Carver muda para um vilarejo no litoral, mas a nova casa parece cercada de muitos mistérios, a começar pela história dos antigos moradores, um jardim abandonado no fundo da casa, estátua e símbolos desconhecidos. Além dos acontecimentos sem explicação com alguns membros da família.
Com a ajuda do novo amigo, Roland, Max e sua irmã Alícia exploram a história de um navio naufragado, a história do único sobrevivente, a construção do farol, a aparição do diabólico príncipe da névoa e os desejos concedidos às pessoas, bem como o preço a pagar por esses, e a experiência do primeiro amor.
Um romance recheado com elementos de um thriller capaz de nos manter na lembrança, que o que os une para sempre, é algo simplesmente mágico!!!
2 comentários
Acho a escrita do Zafón muito confusa, cansativa e arrastada; não me prende por mais que as histórias sejam boas. Certa vez comprei "O jogo do anjo", comecei a ler e parei no primeiro capitulo. Mas, diante dessa sua resenha, tentarei dar mais uma chance ao Zafón, acho que ele merece.
ResponderExcluirOi Fernando, acho que vale a pena tentar mesmo...
ExcluirObrigada por sua visita viu?!