04abr2016
04abr2016
Resenha: Infinito + Um
"Olha eu aqui, olha eu aqui..."
Cheguei e trouxe resenha fresquinha... quem quer?
Bonnie Rae Shelby é uma estrela da música. Ela é rica, linda e incrivelmente famosa. E quer morrer. Finn Clyde é um zé-ninguém. Ele é sensível, brilhante e absurdamente cínico. E tudo o que ele quer é uma chance na vida. Estranhas circunstâncias juntam o garoto que quer esquecer o passado e a garota que não consegue enfrentar o futuro. Tendo o mundo contra eles, esses dois jovens, tão diferentes um do outro, embarcam numa viagem alucinante que não só vai mudar a vida de ambos, como pode até lhes custar a vida.
Infinito + um é uma história sobre fama e fortuna, sobre privilégios e injustiças, sobre encontrar um amigo por trás da máscara de um estranho — e sobre descobrir o amor nos lugares mais inusitados.
Infinito + um é uma história sobre fama e fortuna, sobre privilégios e injustiças, sobre encontrar um amigo por trás da máscara de um estranho — e sobre descobrir o amor nos lugares mais inusitados.
Bonnie Rae Shelby é uma famosa e muito talentosa cantora country. Queridinha da América, é uma jovem rica e uma menina apesar das aparências enganarem, não se sente verdadeiramente a pessoa que ela é ou o que será no futuro. Por isso ela abandona um show e foge, pensando em se suicidar. Mas ao tentar pular de uma ponte é impedida por Clyde. Infinity Clyde, ou apenas Finn, um jovem rapaz misterioso que achou que tinha visto um garoto de cabelos curtos, em uma ponte e que resolveu ajudar. No final o "menino" era uma garota... Bonnie!
Seu cabelo estava curto como o de um menino e castanho-chocolate, num corte despontado, perfeito para emoldurar seus grandes olhos escuros.
— Você parece mais jovem. E eu estou com inveja. Você tem mais cabelo do que eu.
Ele estava indo para Las Vegas, para uma oferta de emprego em suas mãos, e ela queria apenas fugir do mapa... Já que ele "salvou" a vida dela, ela insiste para que ele a leve junto. Assim começa uma nova aventura de Bonnie e Clyde, uma dupla de ladrões que ficou famoso nos anos 30.
(...)e a barba de uma semana no queixo o faziam se parecer um pouco com Kurt Cobain.
(...) eu podia ver mechas de cabelo loiro espiando por baixo da borda de lã em seu pescoço. Seu maxilar era forte e quadrado sob a barba eriçada, que parecia estar ali mais por descuido que por ter sido cultivada. Seu nariz era maculado, ou talvez melhorado, por uma pequena saliência na ponte, que, de outra forma, seria lisa. Seus lábios não eram nem carnudos nem finos, mas estavam ligeiramente entreabertos no sono, e notei com surpresa que todos os traços juntos, aquele catálogo de feições em combinação, compunham um rosto atraente. Ele era bonito.
Finn não tinha passado por bons momentos nos últimos anos, e tudo que ele menos queria era mais problemas... Coitado, se ele soubesse o que estava pro vir.
Para Bonnie, Finn era o “grande, mau, com cabelo cumprido e tatuagens”, bom com números, o que fazia ele ver o mundo de outra forma.
A ajuda prestada, repercutiu nacionalmente, afinal a famosa e queridinha da América estava desaparecida, e dada como sequestrada... O que significava que a atenção de todos estaria sobre eles e, por mais que ela tentasse evitar problemas, parecia que eles os atraiam. Eles estão viajando de carro, passando por cidades e estados.
Ambos são pessoas com personalidades opostas, destinos diferentes (mas traçados), um tentando fugir e o outro tentando se encontrar, mas o sofrimento dos dois é mais parecido do que eles possam imaginar.
- Quanto é infinito mais um? - interrompi Katy, fazendo a Finn minha própria pergunta.
- Ainda é infinito - respondeu ele, com um suspiro.
- Errado. É dois.
- Ah, é? Como foi que você chegou a essa conclusão?- Infinito - disse eu, traduzindo o nome "Infinity" e apontando para Finn. Depois apontei para mim e disse: - Mais um. Ou seja, dois, gênio.
- Ainda é infinito - respondeu ele, com um suspiro.
- Errado. É dois.
- Ah, é? Como foi que você chegou a essa conclusão?- Infinito - disse eu, traduzindo o nome "Infinity" e apontando para Finn. Depois apontei para mim e disse: - Mais um. Ou seja, dois, gênio.
As referências a Bonnie Parker e Clyde Barrow, a dupla de ladrões, é fantástica. Mas por diversas vezes eu achei um pouco exagerado da parte da autora... Parece que tínhamos que ser lembrados disso sempre (mas ok). A dupla não era exatamente de boas pessoas, mas eu fiquei sensibilizada com a história deles porque consegui entender ela pelo ponto de vista da Bonnie. Eles se apaixonaram a primeira vista e viveram um romance intenso. Bonnie e Finn também. E é um romance desse tipo, verdadeiro e intenso, que desejo que todos encontrem um dia.
INFELIZMENTE, mas eu digo já que o problema é comigo... Sempre tenho uma pequena trava com os livros da Amy Harmon, aconteceu a mesma coisa com o livro Beleza Perdida... Não entenda como uma critica negativa, mas esse livro é minuciosamente cheio de detalhes (isso não é ruim, muito pelo contrário), eu digo que é um livro que tem que ser lido com calma e de preferência de uma vez só. Eu costumo ler um pouco, e me perdia na leitura as vezes.
Enfim... quero ressaltar que esse é mais um New Adult apaixonante, que te envolve demais com os personagens e te faz torcer por eles até o final. Além de ser uma história sobre fama, injustiça social, amor e confiança. Recomendo a todos os adoradores do gênero.
Você me faz sentir… coisas malucas. Coisas desesperadas. Coisas impossíveis. Você me faz sentir. E sentir tudo isso às vezes é irresistível. Você às vezes é irresistível.
Lido em: Março de 2016
Título: Infinito + Um
Autora: Amy Harmon
Editora: Editora Verus
Gênero: Romance/Drama
Ano: 2015
Páginas: 336
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