Oi, Leitores!!!

Hoje é uma dia especial para mim, realizei um bate papo com a querida Catia Mourão e trouxe para vocês todas as novidades relacionadas a autora.

É sempre mais fácil falar de minhas obras do que de minha pessoa (risos), mas vamos lá! Adoro dar e receber atenção dos fãs. Não sou reclusa, mas procuro preservar minha vida pessoal. Gosto de cinema tanto quanto de literatura. Sou chocólatra assumida e acho que não me encaixo em nenhum estilo literário específico. Sou eclética demais para isso rsrs Tenho meus momentos românticos, em que me sinto menina e só quero escrever poesia, outros em que me acho à poderosa, e parto para os romances eróticos, e aqueles momentos especiais em que me dedico de corpo e alma as histórias fantásticas e sobrenaturais.

Uma vez me fizeram essa pergunta e fiquei com cara de boba, pensando, sem saber o que responder. Acho que não existiu esse momento em que me olhei no espelho e disse para mim mesma: quero ser escritora. Tudo aconteceu de forma muito natural. Comecei a escrever bem cedo e sinceramente não lembro qual foi a primeira coisa que escrevi. Só sei que foi ainda nos tempos de escola e provavelmente deve ter sido algum poema tolo rsrs Mas lembro bem do dia em que surgiu o desejo de mostrar o meu trabalho para o público. Deixar que alguém lesse meus escritos, e a partir daí sim, essa vontade não parou mais.

Escrever com o Johnatan é fácil. Nós temos muita sintonia e o trabalho rende. É gostoso quando você tem um parceiro de trabalho assim, que apoia suas ideias e sempre agrega alguma coisa positiva.
A Série tem como estilo a literatura fantástica. O que te fez querer enveredar por este estilo?Sempre fui apaixonada pela literatura fantástica, mesmo antes dela virar modinha. Mas nunca havia pensado seriamente em um projeto assim como o da saga, até conhecer o Johnatan e descobrir que ele tinha a mesma paixão que eu. Então, conversamos e decidimos criar os roteiros, e a partir daí o resto fluiu naturalmente.

Muita! O trabalho de pesquisa é necessário se o autor quiser criar uma boa obra. Sem isso fica inviável construir os personagens e transportar os leitores para o mundo mágico que só existe em nossa cabeça. Durante o desenrolar da saga, vamos viajar por várias partes do planeta, como acontece em “Revelações”, e até regredir no tempo, passando por algumas épocas marcantes da história da humanidade. Se não fosse por um trabalho sério de pesquisa isso não seria possível. A pesquisa foi a primeira coisa que fizemos quando montamos o roteiro para os seis volumes da série.Em que vocês se inspiraram para compor a história e os personagens?Por mais incrível que pareça, nossa maior fonte de inspiração são os acontecimentos do dia a dia. É deles que tiramos muitas das situações vividas pelos personagens e adaptamos ao mundo da fantasia. Assim como, as pessoas que fazem parte de nosso universo pessoal, ou mesmo aquelas em quem esbarramos eventualmente, mas que deixam transparecer alguma característica interessante de sua personalidade, e aí temos aquela ideia: porque não levar isso para determinado personagem?

Eis a pergunta que costumo evitar para não gerar polêmica entre os leitores, ou mais especificamente, as leitoras da saga (risos). Mas tenho que assumir: Sou Donlie.

Insurgência, sem sobra de dúvida, já é nossa melhor obra. Será um livro diferente de tudo que os leitores da saga estão acostumados. A começar pela própria construção da história. Geralmente abrimos com trechos mais leves nos primeiros capítulos e vamos dando consistência a trama ao longo do livro, deixando as partes mais importantes para o final. Em Insurgência será diferente. O primeiro capítulo já começa com o confronto entre a Carlie e o Donovan, causado pelos fatos que ela descobriu no final de “Revelações”. Segue para uma cena bem quente entre os dois e daí pra frente é só suspense e acontecimentos inusitados, terminando com a concretização da profecia. Além disso, será um livro grande. O maior da saga. Se em Revelações chegamos a 445 páginas, em Insurgência vamos passar muito de 500. E traremos novos personagens a trama também. Então, os leitores podem esperar muita ação e muitas surpresas nesse volume.

Elos do Destino é uma novela romântica de 1997, que resolvi reeditar e republicar como uma forma de presente de fim de ano para meus leitores. Ele apresenta um estilo erótico leve e delicado. O Johnatan costuma dizer que eu escrevo sobre sexo de uma maneira elegante e bonita, e acho que isso define bem o estilo de Elos do Destino. Mas, ele é principalmente um livro fofo, romântico e gostoso de ler. Sou suspeita para falar sobre ele porque foi minha primeira obra e pela qual sou apaixonada. É meu livro “bonito” e espero que as leitoras se apaixonem pelo “Bruno” tanto quanto eu, quando criei o personagem.

Três Leitoras: Ao escrever uma história o que você considera mais fácil? E o mais difícil?

Vão me chamar de louca, mas o mais fácil pra mim é o desenrolar da trama. Depois que desenvolvo o roteiro, os personagens ganham vida e o resto sai naturalmente. É praticamente como se o livro se escrevesse sozinho.
Não sei se posso dizer que é o mais difícil, mas com certeza é a parte que me toma mais tempo, que são as pesquisas. Gosto de construir meus personagens com traços bem definidos de personalidade e sempre deixo algumas facetas obscuras e meio ocultas em cada um deles, porque ninguém é perfeito na vida real e gosto quando meus leitores se identificam ou se descobrem em meus personagens. Além disso, gosto de criar cenários bem construídos, para que o leitor consiga visualizar as cenas, e para isso é preciso um bom trabalho de pesquisa. Essa parte é um pouco cansativa, mas é essencial para atingir esse objetivo.

Meu próximo projeto pessoal é uma coletânea, “Contos e Poemas Góticos de Carlie Marie”. É um trabalho que vai reunir as melhores obras do tempo em que eu publicava em espanhol sob o pseudônimo de Carlie Marie. São obras bem diferentes do trabalho que meu público atual está acostumado. Variando entre poesias e contos de terror, ao bom estilo gótico de Edgar Allan Poe. Estou fazendo a seleção dos textos e traduzindo eu mesma, para garantir a integridade da obra, e pretendo lançar em um volume único. Provavelmente, até meados de 2015. Paralelamente a esse projeto, existe o trabalho de Insurgência, que estou desenvolvendo junto com o Johnatan Souza e que pretendemos lançar na próxima Bienal do Rio, em setembro de 2015.

Sempre há um grande sonho, seja qual for a profissão. O meu é ver os personagens da saga Mais Além da Escuridão ganhar as telas do cinema. A obra não foi criada pensando nisso, mas já ouvi de várias pessoas que ela tem esse perfil e sinceramente, acho que seria perfeito.

Primeiro quero dizer que é para vocês que eu escrevo. Não existe nada mais gratificante para um autor que receber mensagens de leitores que ficaram entusiasmados com sua obra. E quando um desses leitores se torna um fã e começa a acompanhar seu trabalho, ir nos eventos que você participa só para te ver, pedir um autógrafo ou tirar uma foto com você... Não tenho nem palavras para descrever! É disso que nós vivemos. É Essa emoção que nós carregamos, quando sentamos em frente ao computador durante horas seguidas para escrever. Então, a todos vocês que me alimentam com essa energia maravilhosa, Muito Obrigada!