Oi, Leitores!!!

Eu leio desde a infância, mas acredito que O Diário de Anne Frank foi que me fez perceber a leitora que eu era, ganhei de minha tia a edição do livro em 1997 e desde então ele é o meu livro favorito. Quando vi esse documentário na Netflix não resisti, precisava assistir.

Enquanto a jovem Katerina, está visitando museus e memoriais que contam a história do Holocausto, acompanhamos os seus registros fotográficos e reflexões feitas em suas redes sociais.

Paralelo a isso, temos a leitura de trechos do Diário de Anne Frank diretamente da casa onde ela e sua família se esconderam em Amsterdam.

Além de conhecer ou relembrar a história de Anne, vamos conhecer a história de mulheres que sobreviveram aos campos de concentração. Ouvir pessoas que passaram por todo esse terror torna tudo mais crível e real. Revivi sentimentos de quando realizei as várias leituras do diário e me emocionei muito ao perceber que apesar de todas as dores e traumas, essas mulheres viveram a sua vida, constituíram famílias e realizaram sonhos.

O documentário ainda nos oferece o depoimento de familiares destas sobreviventes, estudiosos do holocausto e tem uma fotografia belíssima.

Com este documentário pude perceber claramente em alguns depoimentos o quanto essa experiência modificou essas pessoas, a forma como criaram seus filhos, lhes dando autonomia, pois essa era a forma de prepará-los para um outro holocausto, caso ele acontecesse.

É impossível assisti-lo e não se fazer milhares de questionamentos, ter empatia pela dor do outro e de certa forma agradecer pela própria vida. 

Um documentário amargo, cativante, emocionante, dramático, sensível e reflexivo que deveria ser assistido por todos.

Data de Lançamento:  01 de julho de 2020 na Netflix (1h 34min)

Direção: Sabina Fideli e Anna Migotto

Elenco:  Helen Mirren, Gengher Gatti

Gêneros: Documentário Histórico

Não recomendado para menores de 14 anos