Resenha: Kathryn Kuhlman – Uma Biografia Autorizada


Ficha técnica:
Título: Kathryn Kuhlman – Uma Biografia Autorizada
Autor: Jamie Buckingham
Editora: Danprewan
Ano: 2005
Páginas: 288


Li esse livro pela primeira vez antes mesmo de adquiri-lo. Tratava-se de um empréstimo, na ocasião. Aliás, a amiga que me emprestou fez questão de ressaltar que havia se decepcionado ao ler a biografia da norte-americana que foi a maior pregadora cristã do século 20. Ela, a amiga, já conhecia Kathryn Kuhlman de ouvir falar e a tinha como um exemplo de evangelista e mulher. Eu, ao contrário, nunca tinha tido conhecimento da existência dela. Mas, curiosamente, depois da indicação às avessas, me empenhei por mudar esse status.

Lendo o livro, descobri uma história interessantíssima de alguém que fez a diferença no seu tempo, ultrapassando as barreiras de gênero e crença, com todos os defeitos e qualidades que qualquer reles mortal tem em sua trajetória. A humanização de Kathryn Kuhlman, descrita de forma muito especial e verdadeira na obra, apavorou minha amiga, mas, a mim, cativou.



O autor, Jamie Buckingham, foi amigo pessoal de Kathryn e trabalhou com ela por oito anos em seu ministério de pregações e curas. Kathryn inspirava milhares de pessoas com suas mensagens de esperança e promovia cultos de milagres dentro e fora de seu país-natal. Ela fazia questão de ressaltar que todas as curas que ocorriam em suas reuniões não eram obra dela mesma, mas do Espírito Santo de Deus, em quem ela acreditava e de quem se dizia instrumento para tantas situações inexplicáveis à luz da ciência.


Quando escolheu Jamie para contar sua história, Kathryn pediu que o amigo a descrevesse sem segredos. Queria que o mundo a conhecesse não como uma personagem de conto de fadas, mas como uma mulher comum que se deixou ser usada por um poder sobrenatural para realizar grandes coisas nessa vida. O resultado é uma obra fascinante e inspiradora, com relatos de acertos, erros, traições, milagres, surpresas, decepções. Um ótimo recorte de uma vida que se desenrolou no século passado, mas que podia, muito bem, ser adaptada para os dias atuais.

Ah, é claro: depois de ler o livro emprestado, corri para comprar o meu, li mais uma vez e estou sempre com ele à mão para apreciá-lo quando for preciso.

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“O mundo chamou-me de louca porque entreguei toda a minha vida Àquele a quem nunca vi”.
Kathryn Kuhlman

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